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PODERES DO SOM

COLÓQUIO / COLLOQUIUM

24 e 25 de outubro de 2019
UNISINOS - São Leopoldo/RS

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O Colóquio Poderes do Som visa consolidar a rede de pesquisadores articulada na I Conferência Internacional de Pesquisa em Sonoridades - Poderes do Som, bem como ampliar o escopo de discussões relevantes às investigações realizadas dentro do escopo do Grupo de Estudos em Imagem, Sonoridades e Tecnologias - Geist. O evento acontece entre os dias 24 e 25 de outubro na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), em São Leopoldo, Rio Grande do Sul. O convidado principal do Colóquio é o Professor Tim Taylor, do Departamento de Etnomusicologia da Univer-sidade da Califórnia, Los Angeles.

Programação do Evento

Dia 24/10, quinta-feira

 

10h30-12h30

  • Reunião dos coordenadores do colóquio (GEIST e Keynote speaker: Tim Taylor)

 

14h00-16h00

  • Palestra com o professor Tim Taylor: Circulation, Value, and Exchange in the Movement of Music

16h30-18h00 - Mesa 1

  • Dulce Mazer - Sonoridades diaspóricas, gêneros musicais periféricos e processos de consumo musical

  • Marcelo Bergamin Conter - Estado da arte e desafios das pesquisas vinculadas à Linha de pesquisa Semiótica e Sonoridades (SemSono)

  • Felipe Estivalet -  Introspecção através de escutas no rock independente em Curitiba

  • Melina Santos - Etnografia e pesquisa participante com o movimento do rock angolano

 

18h00-19h00 - Performances no Estúdio do LabTics

  • Marcelo - Telephonic Youth OU A Banda SemSono

Dia 25/10, sexta-feira 

 

14h00-16h00 - Mesa 2

  • Mario Arruda -  Sonoridade pós-digital: máquina de diferenciação de regimes sonoros

  • Cassio Lucas - A escuta como objeto de comunicação

  • Carol Govari Nunes - Brega-punk? Jovanguarda? Uma categorização do rock gaúcho - feito na década de 80 - a partir de seus diferentes elementos sonoros

  • Frank Jorge - Brasil/Sudeste: não deixe o samba morrer; Brasil/ Rio Grande do Sul: deixe o rock gaúcho morrer
     

16h30-18h30 - Mesa 3

  • Pedro Marra - Balbúrdia e democracia: sonoridades de protestos políticos

  • José Cláudio Castanheira - Sonoridades e dispositivos: histórias de materialidades e afetos 

  • Camila Proto - Possíveis táticas sônicas da arte brasileira: uma perspectiva decolonial

  • Adriana Amaral - Uma arqueologia das coletâneas pós punk/góticas brasileiras dos anos 2000


 

18h30-19h30 - Debate de Encerramento  

  • Reunião de encerramento, discussão sobre possíveis temas para o II CIPS, planejamento de atividades futuras e ajustes no calendário de trabalho do grupo.

Sobre Tim Taylor e sua pesquisa:

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 Circulação, valor

e Troca na Movimentação

da Música

O trabalho busca ir além da metáfora desgastada dos "fluxos" para descrever como a música se move em uma era comumente entendida como globalizada. "Circulação" parece ser um termo frequentemente utilizado hoje em dia, referindo-se tanto a bens como a pessoas, uma ideia com uma longa trajetória, que remete a noções marxistas sobre a movimentação do dinheiro, e ainda é útil na relação com bens culturais como a música. Baseando-se em Marx e em antropólogos que estudaram o valor e a troca, este trabalho argumenta que as coisas circulam porque têm valor, e a circulação se manifesta, portanto, como trocas constantes - de dinheiro, bens, etc. - que constantemente (re)fazem a vida e as relações sociais. O rádio funciona como um estudo de caso neste trabalho, especialmente enquanto ator importante para a cena indie rock do sul da Califórnia. Retomando teorias clássicas sobre a audiência como commodity (Dallas Smythe), que permanecem úteis se liberadas de um arcabouço estritamente marxista no rumo de uma teorização mais ampla do valor, argumenta-se que a concepção de Smythe está relacionada à ideia de troca, e que seus insights podem ser estendidos e renovados do rádio e outras mídias massivas para pensar a circulação das mídias digitais contemporâneas.

Circulation, Value, and Exchange in the Movement of Music

Abstract:

 

This paper is an attempt to move beyond the common metaphor of “flows” to describe how music moves in an era commonly thought of as globalized. “Circulation” seems to be a term in frequent usage these days, referring to people as well as goods, an idea has a long history going back to Marxist ideas about the movement of money and is still useful with respect to cultural goods such as music. Drawing on Marx and anthropologists who have studied value and exchange, this paper argues that things circulate because they have value, and circulation therefore manifests as constant exchanges—of time, money, goods, and more—that constantly (re)make social life and relations. Radio serves as a case study in this paper, especially as it plays an important role in the indie rock scene in southern California. Returning to classic theories of the audience as commodity from Dallas Smythe, which are still useful if released from a strict Marxian framework into broader conceptualizations of value, I argue that Smythe’s conception is predicated in the idea of exchange, and that Smythe’s insights can be extended and updated from radio and other broadcast media to the circulation of digital media today.

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